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gEDA-pt: gEDA Windows



Olá Pessoal,

Tenho enfim utilizado o gSchem + PCB com sucesso em alguns pequenos projetos e as pessoas têm ficado impressionadas com o resultado final. Principalmente das placas geradas pelo PCB. Como dou aulas de eletrônica, os alunos olham o projeto da placa e perguntam que software foi usado, com claro interesse em usá-lo também. O diálogo é mais ou menos assim:

Aluno: Placa bonita, vc fez onde?
Eu: gEDA, é um conjunto de softwares e blá blá blá.
Aluno: Onde eu baixo? Tem no seu site?
Eu: Não. É pra Linux.
Aluno (com cara de desânimo): Ah...

Aí acaba a conversa e ele resolve usar o Eagle ou similar.

Pergunto: Quais são as opções atuais para utilização do gEDA (principalmente gSchem, gattrib, gsch2pcb e pcb) no Windows? CygWin? MingW?
A versão do gSchem no site do gEDAbr já está desatualizada demais.

Tenho planos de escrever uma espécie de HowTo explicando como utilizar o gEDA-gaf de forma rápida. Acredito que isso facilitaria muito a adoção do software pela comunidade que ainda não adotou software nenhum. Pra isso, seria muito bom disponibilizar para download o gEDA, mas teria que ser algo simples, um arquivo de instalação só, do tipo instalar e usar.

Estou instalando o CygWin, mas me parece que uma distribuição customizada CygWin+gEDA ficaria grande demais para ser baixada.

O que impede a compilação com MingW atualmente?

Existe outra opção?

Até logo e obrigado,
Renato 



On Sun, 10 Jul 2005 19:23:16 -0300
Emerson Cavalcanti <emerson@xxxxxxxxxxxxxxxx> wrote:

> Gostaria de colocar a minha opnião a respeito de footprints. Quando se
> faz um circuito elétrico, você até pode definir qual o componente será
> utilizado no circuito impresso. Porém, isto vai variar de projeto em
> projeto. Vamos exemplificar somente componentes convencionais: Você pode
> ter uma representação física de resistor com passo de 400mils, 500mils,
> 600mils, etc. Para cada representação, você terá um componente
> específico. Ainda não existe um CAD para circuito impresso com recursos
> para você definir um componente com vários passos de dobra. Outra
> questão, é com relação a potência. Um símbolo de resistor não muda
> conforme a potência do mesmo. Mas na placa de circuito impresso, isto
> faz muita diferença. Também temos a questão de componentes com montagens
> verticais e horizontais, como os de encapsulamento TO-220, por exemplo.
> Eu acredito que é perca de tempo definirmos footprint na biblioteca do
> software de circuito elétrico, ao menos que este faça parte de um pacote
> Esquema+PCB e carrege o componente físico mais usado (exemplo: Resistor
> de 1/8W com passo de 400mils) no módulo de PCB. É o que normalmente se
> faz. 
> 
> Em tempo: Em SMD's, existe também a questão de um mesmo componente ter
> diversos footprints. Exemplo: Resistores você encontra em tamanhos de
> 1206, 0805, 0402, etc.
> 
> Abraços
> 
> Emerson
> 
> Em Sáb, 2005-07-09 às 13:20 -0300, Xtian Xultz escreveu:
> 
> > Em Sáb 09 Jul 2005 11:32, Antonio escreveu:
> > > Xultz e demais amigos,
> > >
> > > estou recolocando o assunto na lista de discussão: A construção da
> > > biblioteca gEDA normatizada.
> > >
> > > Para início de discussão, coloquei um novo artigo no site, peço a todos
> > > para que o leiam e comentemos a respeito aqui na lista.
> > >
> > > Leiam o artigo em:
> > > http://gedabr.projetos.etc.br/article/articleview/41/
> > >
> > >
> > > Isso vai levar o pacote de softwares gEDA, PCB e acessórios ao ponto de
> > > ser um ótimo pacote de softwares que possibilita completamente o uso
> > > para fins profissionais, com alta produtividade e excelentes resultados.
> > >
> > > []s a todos
> > >
> > > Antonio
> > 
> > Um dos usuarios do pcb criou um documento normatizando a nomenclatura de 
> > fotprints para o pcb, como pode ser visto em http://www.luciani.org
> > O documento dele ficou muito bom, principalmente porque se baseia numa norma 
> > IPC aberta (eu nao sabia que ela estava aberta) o que tambem eh muito bom. 
> > Porem, seguindo a norma, os nomes de footprints ficam enormes. E nao eh a toa, 
> > ha um bom motivo para isso, quem le o documento e jah fez alguma placa sabe 
> > que tudo aquilo eh de extrema importancia e nao tem escapatoria. 
> > Eu levantei a questao que exponho abaixo e acabamos num mato sem cachorro, o 
> > que eh terrivel.
> > Afinal de contas, como gerenciar os footprints no gEDA?
> > Atualmente (eu digo isso baseado no codigo que o gschem possui atualmente) 
> > temos duas opcoes: a primeira, que eh o viemos fazendo ateh agora, criar um 
> > simbolo para cada footprint com o atributo footprint= setado. A segunda, que 
> > a biblioteca "oficial" do gEDA vem fazendo, eh criar os componentes de forma 
> > generica, e o desenhista escreve o campo footprint.
> > 
> > Ambos tem serios problemas.
> > 
> > No primeiro caso, a biblioteca vai ficar inundada de componentes repetidos 
> > cujo campo footprint vai diferir apenas, com nomes de componentes enormes, 
> > cheios de codigos confusos. Encontrar um componente vai ser uma verdadeira 
> > tortura. Eu nao consigo imaginar, por exemplo, quantos simbolos diferentes 
> > para resistor teremos! 
> > Uma solucao paliativa seria se o codigo permitisse uma estrutura mais 
> > hierarquica da biblioteca (com pastas e sub-pastas) para termos a pasta dos 
> > componentes discretos, e dentro dela ter a pasta de resistores, e talvez ateh 
> > dentro desta ter a pasta de thru-hole e de SMD.... vai facilitar um pouco. 
> > Somente um puco...
> > 
> > No segundo caso, tao torturante quanto ter que navegar num mar de simbolos eh 
> > ter que saber (de cabeca, ou consultando alguma documentacao) como se escreve 
> > o nome deste footprint deste simples resistor...
> > 
> > Com o codigo da maneira que estah, nao vejo solucao.
> > 
> > 
> > Pensando num mundo perfeito:
> > 
> > Eu sou da opiniao que na etapa do desenho do diagrama, o projetista nao tem 
> > que se preocupar com footprint algum. Isso eh problema de quem vai fazer o 
> > layout da placa (eee, vamo enfiar porta logica e conector nesse diagrama e o 
> > layoutista que se vire! :D ). 
> > A ultima versao do OrCAD que usei era assim. Voce carregava a netlist e ele 
> > perguntava "O componente R1 tem qual fooprint?" e era possivel navegar na 
> > biblioteca de footprints ou cria uma nova. Depois ele perguntava "Voce quer 
> > que os R*.* sejam todos com esse footprint? E com o proximo componente, ele 
> > jah mostrava os footprints que jah foram escolhidos. 
> > Eu acho que eh assim que tem que ser. Porem, soh me faz lembrar o refrao de 
> > uma famosa musica do Camisa de Venus, que diz "Mas este caminho eh tao 
> > comprido, todo mundo tah f*****". 
> > 
> > 
> > Gostaria de ouvir mais opinioes...
> >