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Re: gEDA-pt: PCB



Consegui fazer o Tango DOS rodar em Windows 2000 com uma boa performance e
sem problemas de memórias. Acredito que seja possível fazer o mesmo em
Windows XP. Basta rever alguns conceitos de configuração do DOS que muitos
desconhecem para fazer com que o programa funcione corretamente. Mesmo
assim, não vejo nisto uma solução para o problema de uma boa ferramenta para
desenho de PCI, já que o Tango DOS não é mais comercializado pelo
fabricante.

Quanto a ter um software rodando em máquinas mais discretas, eu concordo com
a opnião do Xultz parcialmente. Bem, à uns 10 anos atrás a preocupação dos
desenvolvedores era de fazer um software rápido e que ocupasse pouca
memória. Normalmente tinha-se softwares enxutos e com boa performance. Hoje,
muitos programadores deixaram de lado esta prática, o que acho errado. Não é
porque temos poder de processamento que devemos "relaxar" no quesito
performance. Devemos lembrar que nós usuários não usamos um único programa
de uma única vez, e por esta razão, precisamos de softwares enxutos para não
sobrecarregar nossos sistemas. O kernel do Linux tem esta filosofia, e
acredito que todos os programas feitos para Linux deveriam seguir este
princípio.  Sendo assim, não devemos abrir mão de "evoluções" como a
biblioteca GTK, mas devemos fazer com que o nosso software faça o melhor uso
destes recursos.

Cordialmente

Emerson

----- Original Message -----
From: "Xtian Xultz" <xultz@projetos.etc.br>
To: <geda-pt@seul.org>
Sent: Friday, August 09, 2002 9:21 AM
Subject: Re: gEDA-pt: PCB


> Discordo.
>
> Muitas empresas ainda usam o Tango DOS porque ela eh uma das melhores
> ferramentas EDA que jah saiu, e eha ferramenta que a grande maioria
> conhece e sabe usar. Na verdade, o fato de soh rodar em DOS hoje eh
> uma grande dificuldade, pois em Windows Me voe o roda com serissimas
> limitacoes de memoria ( e tamanho de diagrama/placa bem reduzidos) e em
> Windows 2000 e Xp, sequer roda. E hoje eh praticamentre impossivel comprar
> uma licensa de Windows 98.
> O mesmo acontece com aplicativos em Clipper. Eh software legado. Uma
empresa
> que comprou uma aplicacao especifica, ou seja, unica no mundo,
dificilmente
> vai reinvestir em desenvolvimento e treinamento prah ficar "bunitinho".
> Ou seja, nao tem nada a ver com potencia das maquinas.
> Hje em dia o parque instalado de 486 eh raspa de tacho. Acredito que a
> configuracao minima para um software rodar bem hoje em dia seria um
Pentium 300.
> Quem trabalha com manutencao sabe bem como eh dificil explicar a um
cliente que
> tem um 486 rodando um aplicativo em Clipper, que usa no maximo 50M do HD,
e
> quando este pifa, ter que trocar por um de 40G...
>
>
> On Wed, 7 Aug 2002 23:27:00 -0300
> RBS <rbsanti@bol.com.br> wrote:
>
> > > Agora, voltando ao port p/ gtk, apesar da dificuldade, as vantagens
> > > seriam uma interface mais moderna, alguns recursos que facilitam a
> > > programacão, etc, e dentre as desvantagens, eu diria que embora a
> > > maioria dos programas gtk sejam considerados light, sem duvida um
> > > programa bem feito em Xaw/Xt/X11 é mais light ainda. Mas recordo de
ver
> > > alguém mencionando que no caso do pcb preferia uma interface mais
> > > amigavel (quase todo mundo implica c/ os botoes e menus) do que ele
> > > rodar suave num 486.
> >
> > Na minha humilde opinião, prefiro ver ele rodar bonito num 486... beleza
não
> > põe mesa. Existem 2 coisas que importam na hora que vc pretende utilizar
um
> > software numa empresa. Custo e funcionalidade. Com a libxaw o custo fica
bem
> > baixo (qualquer 486 dá conta) e o software é livre. A funcionalidade não
> > perde em nada pra Guis bonitinhas. Basta ver por aí qta gente ainda está
> > usando Tango Dos e programas em Clipper para administração de
empresas... pra
> > que mudar...
>


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