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Re: gEDA-pt: Preceitos e Conceitos da ABNT-Symbols



Bem, este *cliente* é uma exceção, não a forma como adoto. Infelizmente, nem todos seguem o processo normal de fabricação: 1. Faz o layout e junto com ele a documentação de fabricação. 2. Fabrica-se a placa com base na documentação de fabricação. 3. Monta-se a placa com a documentação de fabricação.

Todas as vezes que fazemos um componente com montagem especial, devemos documentar isto. Um dos desenhos que o layoutista tem o dever de fazer é o "Plano de Montagem", que explica detalhes de como a placa será montada. Deve possuir detalhes de componentes que devem ser montados com afastamento (como os resistores de potência), de LED's montados em 90° (Ex: para visualização em um painel frontal), e seria o caso de prever montagens especiais, como é o caso do transistor acima.

Se você tiver a paciência de abrir um televisor, irá observar que muitos componentes na placa nem são montados. Eles usam normalmente um estilo de "projetar" uma placa com muitos recursos e somente montar aqueles que dizem respeito ao equipamento em questão. Este tipo de projeto denomina-se de "subequipar" (equipar=montar, sub=inferior). Nestes casos, deve-se documentar as diversas versões do produto. Porque se faz este tipo de placa? Por questões de custos. No caso específico do TO-92, você não precisaria perder tempo reformatando o componente para inserí-lo na placa. Já estaria previsto a possibilidade de você usar ambos os tipos existentes no mercado. No caso do departamento de comprar resolver mudar o fornecedor (entenda mudar o fabricante), pode ser que ele venha com a pre-formatação diferente da que foi especificada em projeto, então, neste caso, não tería-se problema nenhum de "adequação".




Em Sex, 2005-08-19 às 11:21 -0300, Xtian Xultz escreveu:
Em Qui 18 Ago 2005 22:10, Emerson Cavalcanti escreveu:
> Bem, para este problema eu tenho uma solução. Criei um footprint com os
> tres pinos desalinhados, e acrescento mais um no centro para a versão
> alinhada. Desta forma, comporta ambos os tipos. Isto é usual porque quem
> vai montar pode comprar um lote de um tipo e o próximo de outro. Em
> vários casos se adota este tipo de footprint com múltiplas formas de
> montagem.
>
Depende, depende, Emerson. Nos temos um cliente (eu e evoce) que se voce 
colocar uma free via perto de um terminal de resistor, ele entorta o resistor 
e solda-o na free via. Entao um footprint assim *pode* ser uma boa opção, mas 
nem sempre. Sempre tem um porém (o que me faz fechar com mascara de solda 
todas as free vias por precaução...)