[Author Prev][Author Next][Thread Prev][Thread Next][Author Index][Thread Index]
Re: gEDA-pt: Desenvolvimento do projeto
> > PORTANTO> é nesta etapa em que estamos. O Xultz foi um pouco radical na
> > resposta dele, mas não entendo onde ficou implícito de que não
> > trabalhemos no ramo. Ele quis dizer que temos que terminar de
> > especificar melhor o que estamos fazendo antes de continuar, para não
> > termos um trabalho perdido.
>
> O que entendí do que o Xultz escreveu foi o seguinte:
> - Vcs querem fazer a biblioteca mas não tem uma cópia das normas ABNT ou
> similar (pq custa dinheiro). - Isso estava inviabilizando a construção da
> nova biblioteca.
Eh exatamente isto.
> Daí veio a dúvida:
> - Como eles podem ser profissionais do ramo de "captura de esquemas" e não
> ter as normas para seguir?? Será que eles não são profissionais do ramo
> então e eu estava enganado todo esse tempo?
>
> A dúvida acima gerou a minha pergunta. Mas não no sentido de cobrança.
>
A questao eh que trabalhamos na area de projetos. O cliente quer o produto
funcionando. Se o diagrama estah conforme a norma ABNT, para ele eh um
detalhe apenas. Isso soh eh importante se for entrar com pedido de patentes,
e nem sempre.
Dessa forma, hoje em dia eh raro alguem ter as normas ABNT (ou qualquer outra)
para simbolos eletronicos. O que todo mundo faz eh usar algum software de
captura, praticamente sempre pirata, e usa os simbolos que a biblioteca
fornece e acabou-se.
Eu sou da opiniao convicta de que se formos comecar outra biblioteca, ou a
gente faz direito ou nem perde tempo comecando outra vez este trabalho.
A gente jah se prontificou a, tendo material em maos, cair matando no trabalho
sujo e pesado de desenhar simbolos, mas nao podemos alem disso ainda gastar
uma grana comprando normas.
> > Uma coisa que ocorreu, por exemplo, é que nós fizemos os símbolos
> > utilizando uma unidade do gEDA como um mil de medida real. Com isso,
> > nossos símbolos ficaram menores que os originais do software. E isso nos
> > trouxe muitas desvantagens.
>
> Que desvantagens exatamente??
Sao duas: a primeira eh que se voce usa nossa biblioteca, nao tem liberdade de
usar algum simbolo da biblioteca original porque ele eh tres vezes maior que
um simbolo nosso equivalente. A segunda eh que o software eh calibrado para
aquelas medidas, entao coisas como por exemplo a juncao de duas linhas fica
desproporcionalemente grande. Isso acarretaria que teriamos que fazer um fork
no programa modificando o software para se adequar a nossas medidas. A gente
achou que isso ia ocorrer naturalmente e as pessoas iam comecar a usar nossa
biblioteca, mas isso nao aconteceu. Perdemos nosso trabalho.
>
> > O resto são normas de desenho, as quais temos que confirmar todas. O
> > fato de trabalharmos há anos com determinados conceitos pode nos trazer
> > vícios e não queremos cometer equivocos ao ilustras certos "manias"
> > nossas como se fossem normas IEEE JEDEC ou outra qualquer, simplesmente
> > por ignorãncia nossa. Então decidimos que vamos atrás de material
> > oficial para ter-se isso tudo bem correto.
>
> E é justamente esse material oficial que vcs não tem pq custa muito $$$
> certo??
Sim.
>
> > Outro assunto que teve discussão foi a nomenclatura dos componentes,
> > como nomear os arquivos e no desenho propriamente dito.
> > Para isso o Xultz encontrou uma norma de licensa livre, chamada IPC, mas
> > ela trás benefícios e complicações.
>
> Onde encontro a norma? Que benefícios e complicações ela trás exatamente?
>
http://www.luciani.org
O problema eh o seguinte: para haver interacao entre o gschem e o pcb voce
precisa assinalar em algum lugar o footprint do componente. Mas como fazer
isso? Eu tenho exemplos de componentes que chegam a ter mais de tres
footprints diferentes, um para cada situacao. Esta norma explica como dar
nomes aos componentes, mas o impasse ficou em como colocar o nome do
footprint no componente.