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Re: gEDA-pt: Biblioteca normatizada



Gostaria de colocar a minha opnião a respeito de footprints. Quando se faz um circuito elétrico, você até pode definir qual o componente será utilizado no circuito impresso. Porém, isto vai variar de projeto em projeto. Vamos exemplificar somente componentes convencionais: Você pode ter uma representação física de resistor com passo de 400mils, 500mils, 600mils, etc. Para cada representação, você terá um componente específico. Ainda não existe um CAD para circuito impresso com recursos para você definir um componente com vários passos de dobra. Outra questão, é com relação a potência. Um símbolo de resistor não muda conforme a potência do mesmo. Mas na placa de circuito impresso, isto faz muita diferença. Também temos a questão de componentes com montagens verticais e horizontais, como os de encapsulamento TO-220, por exemplo. Eu acredito que é perca de tempo definirmos footprint na biblioteca do software de circuito elétrico, ao menos que este faça parte de um pacote Esquema+PCB e carrege o componente físico mais usado (exemplo: Resistor de 1/8W com passo de 400mils) no módulo de PCB. É o que normalmente se faz.

Em tempo: Em SMD's, existe também a questão de um mesmo componente ter diversos footprints. Exemplo: Resistores você encontra em tamanhos de 1206, 0805, 0402, etc.

Abraços

Emerson

Em Sáb, 2005-07-09 às 13:20 -0300, Xtian Xultz escreveu:
Em Sáb 09 Jul 2005 11:32, Antonio escreveu:
> Xultz e demais amigos,
>
> estou recolocando o assunto na lista de discussão: A construção da
> biblioteca gEDA normatizada.
>
> Para início de discussão, coloquei um novo artigo no site, peço a todos
> para que o leiam e comentemos a respeito aqui na lista.
>
> Leiam o artigo em:
> http://gedabr.projetos.etc.br/article/articleview/41/
>
>
> Isso vai levar o pacote de softwares gEDA, PCB e acessórios ao ponto de
> ser um ótimo pacote de softwares que possibilita completamente o uso
> para fins profissionais, com alta produtividade e excelentes resultados.
>
> []s a todos
>
> Antonio

Um dos usuarios do pcb criou um documento normatizando a nomenclatura de 
fotprints para o pcb, como pode ser visto em http://www.luciani.org
O documento dele ficou muito bom, principalmente porque se baseia numa norma 
IPC aberta (eu nao sabia que ela estava aberta) o que tambem eh muito bom. 
Porem, seguindo a norma, os nomes de footprints ficam enormes. E nao eh a toa, 
ha um bom motivo para isso, quem le o documento e jah fez alguma placa sabe 
que tudo aquilo eh de extrema importancia e nao tem escapatoria. 
Eu levantei a questao que exponho abaixo e acabamos num mato sem cachorro, o 
que eh terrivel.
Afinal de contas, como gerenciar os footprints no gEDA?
Atualmente (eu digo isso baseado no codigo que o gschem possui atualmente) 
temos duas opcoes: a primeira, que eh o viemos fazendo ateh agora, criar um 
simbolo para cada footprint com o atributo footprint= setado. A segunda, que 
a biblioteca "oficial" do gEDA vem fazendo, eh criar os componentes de forma 
generica, e o desenhista escreve o campo footprint.

Ambos tem serios problemas.

No primeiro caso, a biblioteca vai ficar inundada de componentes repetidos 
cujo campo footprint vai diferir apenas, com nomes de componentes enormes, 
cheios de codigos confusos. Encontrar um componente vai ser uma verdadeira 
tortura. Eu nao consigo imaginar, por exemplo, quantos simbolos diferentes 
para resistor teremos! 
Uma solucao paliativa seria se o codigo permitisse uma estrutura mais 
hierarquica da biblioteca (com pastas e sub-pastas) para termos a pasta dos 
componentes discretos, e dentro dela ter a pasta de resistores, e talvez ateh 
dentro desta ter a pasta de thru-hole e de SMD.... vai facilitar um pouco. 
Somente um puco...

No segundo caso, tao torturante quanto ter que navegar num mar de simbolos eh 
ter que saber (de cabeca, ou consultando alguma documentacao) como se escreve 
o nome deste footprint deste simples resistor...

Com o codigo da maneira que estah, nao vejo solucao.


Pensando num mundo perfeito:

Eu sou da opiniao que na etapa do desenho do diagrama, o projetista nao tem 
que se preocupar com footprint algum. Isso eh problema de quem vai fazer o 
layout da placa (eee, vamo enfiar porta logica e conector nesse diagrama e o 
layoutista que se vire! :D ). 
A ultima versao do OrCAD que usei era assim. Voce carregava a netlist e ele 
perguntava "O componente R1 tem qual fooprint?" e era possivel navegar na 
biblioteca de footprints ou cria uma nova. Depois ele perguntava "Voce quer 
que os R*.* sejam todos com esse footprint? E com o proximo componente, ele 
jah mostrava os footprints que jah foram escolhidos. 
Eu acho que eh assim que tem que ser. Porem, soh me faz lembrar o refrao de 
uma famosa musica do Camisa de Venus, que diz "Mas este caminho eh tao 
comprido, todo mundo tah f*****". 


Gostaria de ouvir mais opinioes...