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Re: gEDA-pt: PCB



Xtian Xultz wrote:

>Eh que a discussao virou Xaw x GTK.
>A questan eh que a GTK permite um desenvolvimento mais rapido, e a Xaw eh mais 
>complicada, o numero de pessoas que domina essa toolkit eh muitas vezes menor,
>apesar de ser mais leve.
>Eu fico me perguntando "ateh quanto a Xaw eh mais leve?".
>Assim, colocando na balanca, eu opto por uma toolkit que seja mais facil de desenvolver,
>existem assistentes graficos como o Glade e Anjuta, interface mais consistente, porque
>a necessidade de uma ferramenta desse tipo eh grande...
>
>  
>

Em termos de CPU, pelo que andei vendo, posso estimar que seja muito 
pouca. A diferença seria mais em termos de memória, e ainda assim, nada 
que seja assustador. Os poucos conhecimentos e análises que fiz na gtk 
foram com base na 1.2.x, hj em dia já existe a 2.x, que possui mais 
funcionalidades e aparentemente não pesa muito em memória.

Se for fazer um comparativo completamente chutado e não confirmado por 
dados reais, eu diria que numa escala de 1 a 10 em uso de recursos 
computacionais, excluindo-se o X e a Xlib, a solução com Xaw e algumas 
extensões X ficaria em 1, com gtk 1.2 em 3, com a gtk 2, entre 3 e 3.5, 
com qt, entre 4 e 5, com alguma linguagem interpretada qualquer entre 6 
e 8, com java entre 7.5 (assumindo JIT)e 9.5 (interpretada).


Nessa escala assumo que 1 é insignificante e que 10 começa a ficar 
inusavel, nao que 10 já seja completamente inusavel. Dá p/ dizer que 
completamente inusavel seria 20.

>
>On Fri, 9 Aug 2002 11:54:43 -0300
>"Emerson Cavalcanti" <emcpcb@terra.com.br> wrote:
>
>  
>
>>Consegui fazer o Tango DOS rodar em Windows 2000 com uma boa performance e
>>sem problemas de memórias. Acredito que seja possível fazer o mesmo em
>>Windows XP. Basta rever alguns conceitos de configuração do DOS que muitos
>>desconhecem para fazer com que o programa funcione corretamente. Mesmo
>>assim, não vejo nisto uma solução para o problema de uma boa ferramenta para
>>desenho de PCI, já que o Tango DOS não é mais comercializado pelo
>>fabricante.
>>
>>Quanto a ter um software rodando em máquinas mais discretas, eu concordo com
>>a opnião do Xultz parcialmente. Bem, à uns 10 anos atrás a preocupação dos
>>desenvolvedores era de fazer um software rápido e que ocupasse pouca
>>memória. Normalmente tinha-se softwares enxutos e com boa performance. Hoje,
>>muitos programadores deixaram de lado esta prática, o que acho errado. Não é
>>porque temos poder de processamento que devemos "relaxar" no quesito
>>performance. Devemos lembrar que nós usuários não usamos um único programa
>>de uma única vez, e por esta razão, precisamos de softwares enxutos para não
>>sobrecarregar nossos sistemas. O kernel do Linux tem esta filosofia, e
>>acredito que todos os programas feitos para Linux deveriam seguir este
>>princípio.  Sendo assim, não devemos abrir mão de "evoluções" como a
>>biblioteca GTK, mas devemos fazer com que o nosso software faça o melhor uso
>>destes recursos.
>>
>>    
>>
É esse o ponto onde eu queria chegar. O gtk não fica muito feio em 
performance, depende mais do programa em si. Não estou querendo dizer 
que nas condições mais extremas de falta de memória o pcb iria rodar com 
a mesma performance, mas em um ambiente apenas um pouquinho melhor já 
não se notaria diferença significativa. A questão toda está em o que o 
programa faz, como usa os recursos, se é algoritmicamente correto, etc, 
casos em que se ele é ruim (do ponto de vista dos quesitos que acabei de 
descrever), um port *bem feito* p/ gtk nao tenderia a fazê-lo ainda 
pior, e se não é ruim, ...

O que acaba matando é o conjunto. Imagina fazer um port p/ gtk 2.0. São 
poucas e somente as mais recentes distribuições linux, por exemplo, que 
vem com essa biblioteca. O usuário de uma versão desatualizada, que por 
isso possui poucos programas e um pouco mais modestos em termos de 
memória, vai provavelmente preferir atualizar tudo ao invés de quebrar a 
cabeça p/ adivinhar que biblioteca precisa e como faz p/ instalá-la.

Aí é só começar a imaginar quanta memória consome o novo kde 3 comparado 
ao antigo kde 1.x ou 2.x do usuário, e o que foi acrescido de recursos 
em todos aqueles pequenos programas e bibliotecas que estao no sistema, 
que por sua vez requerem mais memoria e cpu, etc.

Daí vem a idéia de fazer p/ gtk 1.2, que nao se sabe ainda por quanto 
tempo vai sobreviver. Dependendo dos recursos que se use da gtk, portar 
p/ 2.0 depois pode não dar nenhum trabalho, dependendo dos recursos, 
pode render um bom rewriting e um monte de debug.

Na verdade, tem um monte de questões, mais ou menos secundárias, que 
surgem da idéia de "é bom portar p/ gtk?", tanto prós quanto contras.

É bom, é possível, é recomendável, seria ótimo. Mas daria trabalho tanto 
definir como fazer, quanto fazer mesmo. O cara que mantem o pcb, tem 
interesse em fazer isso logo? Possui pessoas empenhadas em ajudar?

Resolvendo essas questões, é só partir p/ obra.

No lugar dele, se quisesse portar p/ gtk, terminaria as alterações que 
está planejando p/ 2.0 (ou seja lá que número de versão ele dê), 
postaria,  com uma nota do tipo: "esta é a última versão usando Xaw. 
Somente bug-fixes serão feitas para esta série. O desenvolvimento de 
novos recursos somente será feito na nova versão, ...", e descreveria a 
nova versão. A partir daí, comecaria a nalisar como fazer, se usaria gtk 
2 ou 1.2, e converteria.

Provavelmente demoraria um bocado. Até por que teria que estudar a gtk 
mais a fundo.

Bom, por enquanto é isso.


Alex