Re: gEDA-pt: Desenvolvimento do projeto

[Xtian Xultz <xultz@xxxxxxxxxxxx>]

Infelizmente teu exemplo nao foi um bom exemplo. O projetista escolhe entre o 
7805 (que suporta 1A) ou o 78L05 (que suporta 100mA) pelas caracteristicas de 
consumo do circuito. Porem, o projetista deve escolher se o 7805 terah 
encapsulamento TO220 ou TO263? Eu acho que nao. Muitos acham que nao, alguns 
acham que sim. A pergunta eh, se nao, como fazer com que o pcb saiba qual 
footprint usar dada uma netlist gerada pelo gschem? 
Existem maneiras, obvio, porem da maneira que o gschem e o pcb estao hoje nao 
eh possivel, seria necessario implementar isso. O Kicad por exemplo tem uma 
parte chamada cvpcb que serve exatamente para esta tarefa.
A duvida entao ficou, ou a gente bola uma gambiarra para fazer isso usando o 
codigo do gschem e do pcb que existe hoje, ou entao metemos a mao na massa e 
programamos alguma coisa.

> Com relação ao problema do footprint, tenho a seguinte opinião:
> Quem faz o esquema é o projetista do circuito (é como um músico que escreve
> uma partitura). Temos 2 casos:
> 1 - O encapsulamento muda características "elétricas" do componente.
> Exemplo: Reguladores 78xx Nesse caso, o componente geralmente tem código
> diferente de acordo com o encapsulamento. A série 78xx por exemplo coloca
> um L no meio (78Lxx) de alguns reguladores de encapsulamento menor. A
> rigor, são componentes diferentes e vc não precisa se preocupar com
> footprint. São componentes diferentes e ponto. DETALHE IMPORTANTE: Aqui é o
> projetista que escolhe o "encapsulamento"
>
> 2 - O encapsulamento NÃO muda características "elétricas" do componente.
> Exemplo: Não sei. Caso o encapsulamento não mude as características
> "elétricas", não importa o encapsulamento escolhido e o layoutista pode
> escolher o que lhe der na telha. DETALHE IMPORTANTE: Aqui é o layoutista
> que escolhe o "encapsulamento".
>
> PROBLEMA: O layoutista (no PCB) pode mudar o encapsulamento de um
> componente informado pelo projetista, que nem olhou pro gSchem? Caso não
> seja possível agora, pode ser que seja possível no futuro? Caso seja
> possível agora, não vai gerar problemas futuros quando os 2 softwares
> estiverem mais integrados?